2015 será o primeiro ano de queda nas vendas de smartphones no Brasil
2015 será o primeiro ano de queda nas vendas de smartphones no Brasil Neste ano, pela primeira vez, as vendas de smartphones no Brasil serão menores que no ano anterior. É o que prevê a consultoria IDC em uma nova projeção de mercado, calculada esta semana levando em conta os dados coletados no segundo trimestre.… Continuar lendo 2015 será o primeiro ano de queda nas vendas de smartphones no Brasil
2015 será o primeiro ano de queda nas vendas de smartphones no Brasil
Neste ano, pela primeira vez, as vendas de smartphones no Brasil serão menores que no ano anterior. É o que prevê a consultoria IDC em uma nova projeção de mercado, calculada esta semana levando em conta os dados coletados no segundo trimestre. A expectativa do analista Leonardo Munin é de que sejam vendidos este ano 54 milhões de smartphones no País, o que representaria uma retração de 1% em relação a 2014, quando foram comercializadas 54,5 milhões de unidades desse produto (veja tabela abaixo).
No primeiro trimestre, o mercado ainda estava crescendo. Fabricantes e varejistas seguraram a alta do dólar e conseguiram registrar um aumento de 33% em comparação com o mesmo período de 2014, alcançando 14 milhões de smartphones comercializados. No segundo trimestre, porém, o cenário mudou. Os fabricantes reajustaram os preços e os consumidores fecharam as carteiras.
Segundo Munin, em abril as vendas ficaram praticamente estagnadas em relação ao mesmo mês de 2014, com 4,86 milhões de unidades comercializada. E em maio houve queda de 16%, com 3,89 milhões, o que levou o analista a refazer a sua projeção para o ano, que até então era de um crescimento da ordem de 9% a 10%. Para o segundo trimestre inteiro, a IDC agora prevê redução de 12% em comparação com o mesmo período de 2014.
“O consumidor está endividado e segurando a compra porque não se trata de um item tão essencial. Talvez as pessoas estejam postergando a troca de seu aparelho por receio de ficarem desempregadas também”, comenta o analista.
Dependendo de como o mercado se portar nos próximos meses, é possível que a IDC refaça mais uma vez a projeção e a retração seja ainda maior.
Fonte: Ecommerce Brasil