Todo mundo quer estar na primeira página do Google para o nicho e segmento que deseja atuar. Mas como se faz isso? O SEO reúne uma série de táticas, mas tudo começa com a Demanda de Busca. Isso mesmo: palavras-chave são boas, mas são a consequência de uma outra pesquisa tão importante quanto.

A demanda de busca é a forma como fazemos qualquer pesquisa na internet. Ela demonstra suas intenções ao buscar qualquer termo em indexadores como o Google ou o Bing, e são a partir delas que determinados as palavras-chave. E por consequência, também definimos onde é o ponto ideal de se investir.

As intenções de busca também definem, de certa forma, o tipo de conteúdo que se pretende investir. Por exemplo: uma pessoa que pesquise “onde comprar ração para cachorro em SP” não quer saber sobre o tipo de ração, logo seu conteúdo deve ser voltado para ser um informativo de tipos, mas indicação de lojas.

O importante é que, uma vez que se saiba qual é o tipo de demanda deseja pelo visitante em potencial, e o que seu site pretende oferecer, daí sim trabalhamos as palavras-chave. Mas vamos por partes.

O que define uma demanda de busca?

Podemos trabalhar a demanda de busca de um termo por meio de alguns fatores, listados a seguir:

• Volume de pesquisa: clássico. Quanto mais visitas, maior é a demanda por aquele termo.
• Valor pago: é bem comum nas campanhas PPC do Google Ads. Quanto maior o valor, significa que há uma concorrência maior sobre ele, o que geralmente combina-se com o volume de pesquisa.
• Tipo de demanda: está mais relacionada com os tipos de conteúdo do que a demanda em volume. Falaremos mais abaixo.

Ao buscarmos palavras-chave para desenvolver conteúdo que gere resultados, todos esses fatores precisam ser levados em conta. Afinal, a ideia é que nosso conteúdo case com a intenção do usuário e ele seja o seu seguidor, certo? Logo, saber o quê e como se busca faz muita diferença. 

Tipos de demanda de busca

Sobre os tipos de demanda de busca, o pessoal da Ahrefs tem algumas observações bem interessantes. Além de saber como o público busca por informações, existe ainda uma questão contextual que deve ser levada em conta. 

Um exemplo bobo, porém muito funcional para esse quesito: ao pesquisar o termo “banco”, o usuário quer saber sobre bancos de praça, ou onde está a agência mais próxima do banco no qual ele tem conta? É aqui que os termos de cauda longa brilham, e é onde você pode investir com mais afinco.

Para facilitar o seu entendimento, e aproveitando a referência da Ahrefs, podemos definir quatro tipos de demandas de busca. 

• Informativo: o usuário que informações, seja para aprendizado ou curiosidade. “O que é ___” é um tipo de pesquisa bem comum, a ponto do Google também colocar perguntas relacionadas.
• Navegação: são termos relacionados a pesquisas específicas, como um site que deseja acessar, ou um lugar para ir. Aqui, vale tanto investir em termos de sua própria marca, como trabalhar o SEO local.
• Investigação Comercial: são termos relacionados diretamente a compra e venda, em que o usuário ainda não tomou uma decisão, e quer referências. Para e-commerces, ranquear bem para conteúdos do tipo é fundamental, assim como em campanhas de ads.
• Transição: está relacionado com os termos de investigação comercial acima. Contudo, a diferença é que o usuário já sabe o que quer, e está procurando o lugar ideal para finalizar a busca. 

Foco é a chave do investimento

Para quem investe em blogs corporativos, ou mesmo e-commerces, deve saber que suas demandas de buscas são importantes para chegar exatamente onde seu cliente ou usuário em potencial está. Combine isso com o volume de buscas, e as chances de ganhar o destaque merecido aumentam bastante.

Portanto, em suas pesquisas de palavras-chave, o ideal para entender a demanda de público, além dos fatores acima, é conhecer de fato o seu público. Trabalhar na criação de Buyer Personas, com o máximo de detalhe, ajudam nesse processo, bem como fazer uma pesquisa prévia de concorrentes e do segmento como um todo. 

Gostou das informações? Então entre em contato conosco para saber mais sobre como uma boa pesquisa pode trazer o seu negócio à tona. Até o próximo artigo!