Google e Twitter se juntam contra o Facebook
Google e Twitter se juntam contra o Facebook Em maio, o Facebook abalou o mercado editorial internacional ao apresentar o recurso “Instant Articles”, que permite a organizações de mídia e sites de notícia armazenar conteúdo na própria rede social. Agora, Google e Twitter ensaiam um contra-ataque.As duas empresas querem criar um mecanismo semelhante, ainda sem… Continuar lendo Google e Twitter se juntam contra o Facebook
Google e Twitter se juntam contra o Facebook
Em maio, o Facebook abalou o mercado editorial internacional ao apresentar o recurso “Instant Articles”, que permite a organizações de mídia e sites de notícia armazenar conteúdo na própria rede social. Agora, Google e Twitter ensaiam um contra-ataque.
As duas empresas querem criar um mecanismo semelhante, ainda sem nome, que permita ao usuário abrir um link para uma matéria ou notícia sem sair do app do serviço de busca ou do microblog. O diferencial desta plataforma, porém, é que ela seria aberta.
Ou seja, Google e Twitter pretendem oferecer uma solução gratuita para evitar que o Facebook tenha o monopólio do conteúdo que trafega pela internet diariamente. “O mundo precisa de uma resposta para um Instant Articles privado”, disse um fonte próxima do assunto à reportagem do site Re/code.
Além disso, a ideia é que os artigos não sejam armazenados no servidor do Google ou do Twitter. Em vez disso, o conteúdo seria mostrado em cache, como uma espécie de “fotografia” da página que o usuário quer acessar. Nenhuma das empresas confirma a informação.
Entenda o impacto
Com o Instant Articles, o usuário pode abrir um link mostrado em seu feed de notícias dentro do mesmo app do Facebook para iOS, reduzindo assim o tempo de carregamento da página. A princípio, o recurso começou com conteúdo do The New York Times, Buzzfeed, do britânico The Guardian e do alemão Bild, entre outros jornais e sites importantes mundialmente.
Com seu conteúdo hospedado no próprio Facebook, a preocupação das organizações de mídia passou a ser com o tráfego de usuários e audiência. Afinal, como contar quantas pessoas clicaram na sua reportagem se, na prática, o usuário continua navegando na rede social, e não em seu website?
Por outro lado, porém, o Facebook garante que 100% do valor arrecadado com publicidade seria devolvido às empresas “donas” do conteúdo. O que o Facebook ganha com isso é retenção. Para a rede social, quanto mais tempo o usuário passar dentro do seu aplicativo, sem precisar abrir o navegador, melhor.
O Facebook não é o único a experimentar com conteúdo instantâneo. A Apple, por exemplo, está desenvolvendo um aplicativo chamado News que também pretende hospedar notícias de organizações de mídia em seus servidores. Outra rede social a adotar uma solução semelhante foi o Snapchat, com o recurso Discovery.
Fonte: The Emagazine