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Segunda edição do Índice de Confiança do Varejista no Comércio Eletrônico

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Segunda edição do Índice de Confiança do Varejista no Comércio Eletrônico

Segunda edição do Índice de Confiança do Varejista no Comércio Eletrônico

A segunda edição do índice de confiança do varejista no comércio eletrônico traz alguns resultados surpreendentes no que tange as expectativas dos varejistas em relação aos investimentos para os próximos três meses. A pesquisa realizada para do segundo trimestre de 2013 (T2), dá continuidade ao que foi realizada do período de 26 de Junho ao… Continuar lendo Segunda edição do Índice de Confiança do Varejista no Comércio Eletrônico

PorSinalizeWeb
A segunda edição do índice de confiança do varejista no comércio eletrônico traz alguns resultados surpreendentes no que tange as expectativas dos varejistas em relação aos investimentos para os próximos três meses. A pesquisa realizada para do segundo trimestre de 2013 (T2), dá continuidade ao que foi realizada do período de 26 de Junho ao dia 17 de Julho, contou com a participação de mais de 90 varejistas virtuais que responderam as questões relacionadas ao tipo de negócio, a intenção de investimento e ao tipo de investimento que pretendem realizar.
O primeiro indicador do índice que foi analisado apresenta qual categoria o negócio de e-commerce pertence. Houve um aumento do número de Redes Varejistas que participaram da pesquisa, com um crescimento de 12% em relação ao trimestre anterior (T1 em relação a T2), o que fez com que este perfil representasse quase a metade do total de respondentes. Por outro lado, os participantes pertencentes à categoria Marcas e Indústrias caíram 3,6 pontos percentuais.

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Figura 1: A qual categoria de E-commerce seu negócio pertence?
O segundo indicador, que trata da expectativa de investimento dos varejistas para os próximos 3 meses, apresentou uma ligeira perda de confiança em relação ao aumento do volume de investimento, passando de 75% no primeiro trimestre para 69,2% no segundo trimestre. Porém houve um aumento de 24% em relação a manter o volume de investimento e uma redução de 1,3 pontos percentuais com relação a diminuir os investimentos no e-commerce.
Pode-se observar que o principal fator que influenciou na queda de confiança veio das Redes de Varejistas, que apresentaram no primeiro trimestre uma expectativa de aumentar o investimento da ordem de 85,7% e no segundo trimestre de 69,7%. Todavia, as Redes Varejistas não demostraram interesse em reduzir o investimento, e sim manter o volume atual. As demais categorias de empresa como Pure Players e Marcas e Indústrias, mantiveram praticamente constantes sua expectativa de investimentos.
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Figura 2: Qual a expectativa de investimento em E-commerce nos próximos três meses?
Parte desta queda pode ser explicada devido à pesquisa ter sido realizada no período dasmanifestações que paralisaram o Brasil durante a Copa das Confederações, que afetaram diretamente o varejo de lojas físicas em detrimento a Varejistas Online e Marcas e Indústria. Este fator pode ter levado ao maior pessimismo em relação ao investimento futuro, e consequentemente o resultado da pesquisa. Outro ponto que pode ser relacionado à queda na confiança é o fraco desempenho que algumas empresas de comércio eletrônico vêm apresentando, com resultados abaixo do esperado. Além disso, a expectativa que o PIB deste ano tenha um crescimento menos acelerado também pode ter afetado o resultado.
Todavia, interessante notar que apesar da queda, a expectativa de aumentar o volume de investimento no negócio de comércio eletrônico continua alta para todas as categorias de empresas avaliadas, sendo que as empresas da categoria Marca e Indústria mantiveram a expectativa superior a 75% para incremento do valor investido para o comércio eletrônico.
Finalmente, com relação às quais são as prioridades que as empresas de e-commerce consideram como as mais importantes para investir nos próximos meses, pode-se notar uma queda significativa de 61% com relação ao investimento em Mídias Sociais, que passou da primeira para a terceira posição na ordem de prioridade. Email Marketing manteve praticamente estável a intenção de investimento com mais de 50% dos respondentes avaliando que este canal será um importante foco de investimento nos próximos meses e assumindo como o fator mais importante para o e-commerce. Em segundo lugar, aparecerem os investimentos em Plataforma e Tecnologia, que representam 41,8% das intenções. Web Analytics apresentou uma queda significativa passando de 47,6% para 30,8%, uma tendência que vai contra os padrões de mercados mais maduros. Por outro lado Mobile Commerce apresentou um crescimento significativo, mostrando que as empresas de e-commerce estão cada vez mais atentas a este novo paradigma de padrão de comportamento dos usuários e consumidores. Contudo, a Integração Multcanal, apresentou a queda mais acentuada na intenção de investimento de um trimestre para o outro, chegando a apenas 18,7%. Esta característica possivelmente é puxada pelas dificuldades operacionais que a maior parte dos varejistas encontra ao implantar tal solução, que deve ser minuciosamente planejada antes de sua execução.
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Figura 3: Qual são suas prioridades de investimento durante os próximos três meses?
Nota-se também um aumento considerável de empresas que optaram por não investir em nenhuma solução nos próximos três meses, corroborando com o indicador da questão anterior que mostra a queda da intenção de aumento de investimento e o aumento das empresas que pretendem manter o volume atual.
Em suma, pode-se observar que o comportamento e as expectativas em relação às diferentes categorias de empresas permanece diferente, e de forma mais acentuada entreRedes de Varejo e Marcas e Indústria. Além disso, pode-se concluir que o investimento no e-commerce ainda é observado pelas empresas como algo promissor, porém deve-se estar atento para os resultados das próximas análises, pois se a tendência de queda nos investimentos se confirmar pode haver impacto negativo no setor.
Fonte: Gabriel Lima é Graduado em Publicidade & Propaganda pela ESPM e Mestre em Administração de Empresas pelo Insper com ênfase em estratégia. 

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